Chegou a hora da reversão do peso dos combustíveis na taxa de inflação. O produto, que era fator de pressão nas últimas semanas, começa a segurar a alta da inflação.
Os dados de ontem da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontam a primeira queda nos preços do álcool e a perda de ritmo da alta da gasolina no município de São Paulo.
Os dados de ontem da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontam a primeira queda nos preços do álcool e a perda de ritmo da alta da gasolina no município de São Paulo.
O paulistano está pagando 4,3% menos pelo álcool hidratado, enquanto a gasolina parou de subir. A Fipe sempre compara os preços médios dos últimos 30 dias em relação aos 30 anteriores.
A entressafra da cana-de-açúcar, que provocou forte redução na oferta de álcool hidratado, fez o preço desse combustível subir até 17% em meados de abril -sempre considerando o acumulado de 30 dias.A gasolina não apresenta queda nos preços médios calculados pela Fipe porque o derivado do petróleo começou a subir mais tarde.
A escassez de álcool anidro -misturado à gasolina- fez o derivado de petróleo subir só a partir do início de abril, acumulando aumento de 6,6% no mês.
Mas a gasolina também está em queda em vários postos de São Paulo. Por usar a média de preços de 30 dias em relação ao período anterior, a Fipe só vai captar essa redução nas próximas semanas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário