terça-feira, 3 de maio de 2011

Brasileiros se aliam a estrangeiros para trazer tecnologia de energia a partir de lixo

Após a aprovação da regulamentação do tratamento de resíduos sólidos no Brasil, no final de 2010, companhias brasileiras e estrangeiras começam a se aproximar para desenvolver tecnologias de geração de energia a partir da queima de lixo.

O avanço ainda é tímido, segundo o vice-presidente da Abdib (associação de infraestrutura), Newton Azevedo.

Projetos privados ou PPPs têm sido estudados e atraem olhares de suíços, franceses e alemães, mais experientes na cogeração de energia ou vapor pela incineração.
"Há muito movimento, mas, de efetivo, há pouca coisa. O setor considera, agora que o ambiente legal está mais seguro", diz Azevedo.

Uma das estrangeiras que viram oportunidade no mercado nacional, a alemã Fisia Babcock, fornecedora de tecnologia no setor, se associou à brasileira Enfil Controle Ambiental, que já atuava em tratamento de água.
Usinas desse tipo são adequadas a grandes cidades, diz Renato Greco, executivo da Enfil. A empresa avalia se concorrerá a projetos de PPP para montar planta em Barueri. São Bernardo e Baixada Santista devem ser as próximas opções. "O custo dessas plantas é alto. Aterro sanitário ainda é mais barato."

Outro exemplo, a brasileira HVE se aliou à alemã Oschatz, para trazer tecnologia e montar projetos de mais de R$ 250 milhões, segundo o sócio William Horstmann.
A Foz, empresa de saneamento da Odebrecht, tem estudos com francesas, segundo Azevedo, também vice-presidente da empresa.

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