Apenas três dos principais produtos da balança comercial do agronegócio já trouxeram US$ 38 bilhões para o país no período de janeiro a novembro deste ano.
Os produtos são soja, açúcar e carnes. Se somado o café, o valor sobe para US$ 42 bilhões no mesmo período.
A liderança, como sempre, fica com o complexo soja, cujas receitas estão em US$ 16,4 bilhões, somando-se as exportações em grãos, de farelo e de óleo.
A principal evolução do ano, no entanto, fica com o açúcar. Nos 11 primeiros meses deste ano, as exportações somaram US$ 11,1 bilhões, com evolução de 48% em relação a igual período do ano passado.
Demanda externa forte e oferta mundial menor empurraram o açúcar para valores superiores a US$ 0,30 por libra-peso (454 gramas) em Nova York.
Outro setor de destaque é o de carnes. O volume das exportações das carnes "in natura" caíram em novembro, mas os preços médios do produto continuam em alta.
Os dados do Ministério do Desenvolvimento registram receitas de US$ 10 bilhões até novembro, 24% acima das obtidas no mesmo período de 2009.
A carne de frango, ao somar US$ 5,3 bilhões, lidera o setor, seguida dos US$ 3,6 bilhões das carnes bovinas "in natura". Já as vendas externas de carne suína renderam US$ 1,1 bilhão.
A soja, embora ainda seja o principal produto das exportações do agronegócio brasileiro, não manteve o mesmo ritmo do ano passado. As receitas deste ano, ao somarem US$ 16,4 bilhões, ficaram 1,2% inferiores às de igual período de 2009.
O quarto produto da lista, o café, deve trazer receitas recordes para o país neste ano.
A escassez de oferta em vários países produtores colocou o Brasil como um dos poucos fornecedores mundiais. As receitas acumuladas até novembro somam US$ 4,5 bilhões.
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