A Agência Nacional de Petróleo (ANP) confirmou na sexta-feira que o pedido de anulação do 22º leilão de biodiesel feito pela empresa Biopetro foi recebido pela agência no fim da tarde da véspera. Até então, a empresa enviara à agência apenas uma carta na qual informava que o advogado que a representa enviaria o pedido, motivado por suspeitas de irregularidades.
Em matéria publicada à página B16 da edição do dia 2 de junho, o Valor não incluiu, por um erro de edição, a informação que a ANP enviou à reportagem de que, até o início da noite de quarta-feira, o pedido da Biopetro não havia sido apresentado.
A companhia alega que houve "disparidades significativas" entre os preços de arremate do primeiro e do segundo lotes do 22º leilão de biodiesel, realizado entre os dias 24 e 26 de maio. A empresa argumenta que, no primeiro dia do leilão, quando participaram apenas companhias que têm Selo Social, a maior parte de grande porte, o preço médio do litro alcançou R$ 2,25. Já no segundo lote, aberto também a empresas sem Selo Social, o valor caiu para R$ 1,96.
A Biopetro questiona, ainda, o fato de as mesmas empresas que participaram do pregão do primeiro lote terem participado também do segundo, mas oferecendo valores bem menores e sem arrematarem nenhum volume. No documento enviado à ANP, a empresa sustenta que o saldo desse movimento foi um "sentimento de ação apenas depreciativa dos preços". (FB)
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