segunda-feira, 27 de junho de 2011

DEDINI VÊ RECUPERAÇÃO DO SETOR SUCROENERGÉTICO

A Dedini, uma das maiores fornecedoras nacionais de equipamentos para usinas de cana, já identifica sinais firmes de recuperação de investimentos no setor sucroenergético. Desde 2008 sem registrar vendas de moendas e difusores, a companhia verifica uma retomada nos pedidos de orçamentos e cotações dos equipamentos, que são usados no processamento da matéria-prima e cuja aquisição pelas empresas revela projetos de expansão.

O negócio mais recente foi a venda de dois ternos de moenda para a usina Valparaíso (SP), da Raízen. Outros dois conjuntos foram negociados para Pindorama (AL) e Alta Mogiana, de São Joaquim da Barra (SP). "Vemos para o fim deste ano e início de 2012 investimentos representativos em novas unidades greenfields", diz José Luiz Olivério, diretor da Dedini.

Nos últimos três anos, conta ele, houve poucos negócios, e em sua maioria voltados para diversificação do parque instalado. Os desembolsos se concentraram na maior flexibilização das plantas, com o objetivo de permitir a oferta de açúcar, etanol hidratado ou anidro por usinas que não dispunham desses produtos ou que passaram a produzi-los em maior volume como forma de aproveitar janelas de oportunidade.

Olivério prevê que a Dedini deva recuperar gradativamente o faturamento perdido desde 2008 no segmento onde a empresa é mais forte. A crise financeira foi contornada graças à diversificação da produção que atende também as áreas de petroquímica, química, refino, produção de biodiesel e geração de energia elétrica (Energia Hoje, 22;6;11)

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