O Brasil produziu em fevereiro, diariamente, 2,062 milhões de barris de petróleo e 62 milhões de metros cúbicos de gás
Segundo a ANP, os principais motivos para as reduções em fevereiro foram as paradas programadas das plataformas P-25 e P-31, no campo de Albacora; o fechamento do FPSO (unidade produtora e de armazenamento) do campo de Polvo durante todo o mês; além da intervenção no gasoduto de Peroá no início de fevereiro.
No mês passado, 295 concessões, operadas por 23 empresas distintas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 72 são concessões marítimas e 223 são terrestres. Das 295 concessões, 11 encontram-se em atividades exploratórias e produziram através de testes de longa duração (TLD), e outras 10 são de campos licitados contendo acumulações marginais.
A produção do pré-sal em fevereiro foi de 62,8 mil barris diários de petróleo, e de 2,3 milhões de metros cúbicos de gás, tanto nas áreas exploratórias de Jubarte e de Lula, como no teste de longa duração do bloco BM-S-9, na Bacia de Santos.
O volume de queima de gás natural chegou em fevereiro ao menor patamar desde 2008, segundo os dados da ANP. A queima de gás natural foi de 4,8 milhões de metros cúbicos por dia, uma queda de 42,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado, e de 20,4% ante janeiro.
Do volume total de gás natural queimado em fevereiro, 84,9% são oriundos de campos na fase de produção, e 15,1% de testes de longa duração da fase de exploração. Considerando-se apenas as concessões na fase de produção, o índice de utilização de gás natural no mês foi de 93,4%.
Os preços do petróleo registraram altas expressivas ontem. Em Nova York, o WTI para entrega em maio fechou a US$ 106,72, com alta de US$ 2,45 já o vencimento de junho foi cotado a US$ 107,24, com avanço de US$ 2,40. Em Londres, o Brent de maio encerrou a US$ 117,36, com alta de US$ 2,23, enquanto o vencimento de junho subiu US$ 2,25, para US$ 117,20.
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