Mercado Aberto
A avaliação de empresários brasileiros colhida na reunião de CEOs e no almoço oferecido pela presidente Dilma Rousseff ao presidente Barack Obama no Itamaraty, no sábado, é a de que houve avanço, mas não se podia esperar o fechamento de grandes acordos nem queda de barreiras durante a visita.
"É um fórum que começa a ganhar volume, "momentum", muito positivo", disse o empresário Josué Gomes da Silva, da Coteminas (do setor têxtil), presidente pelo lado brasileiro do fórum.
Além da Coteminas, participaram do encontro reservado com os presidentes Dilma e Obama, antes do almoço, dez CEOs de cada país.
Do Brasil, estavam os principais executivos da Petrobras, Vale, Gerdau, Odebrecht, Camargo Corrêa, Cutrale, Embraer e Stefanini (de tecnologia da informação).
José Ermírio de Moraes, da Votorantim, havia confirmado presença, mas não pôde comparecer. Do lado norte-americano, estavam: Citibank, Coca-Cola, GM, Intel e Motorola, entre outras.
Para o presidente da Coteminas, "agora podemos avançar em questões como barreiras, a bitributação e a suspensão do visto".
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, destacou, como outros empresários, o tratado de cooperação econômica e comercial (Teca, na sigla em inglês), que cria uma comissão bilateral para questões de bitributação.
"Temos agora que discutir cotas de produtos brasileiros, em substituição a produtos chineses. Fiquei confiante [no avanço na pauta]."
O secretário de Comércio americano, Gary Locke, e o presidente do Eximbank, Fred Hochberg, foram à Fiesp ontem, logo cedo.
Hochberg foi tratar da linha de US$ 1 bilhão para obras de infraestrutura e investimentos para os eventos esportivos que o país vai sediar, segundo Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
"Precisamos que a taxa de rejeição de vistos para brasileiros caia para conseguirmos a suspensão [da exigência]"JOSUÉ GOMES DA SILVA
presidente da Coteminas e do fórum de CEOs
"Não temos só suco e etanol, mas muito a exportar para ao menos equilibrar o comércio entre os dois países"
ROBSON BRAGA DE ANDRADE
presidente da CNI
"Obama se mostrou muito simpático, mas está interessado em mais empregos em seu país. E nós, no nosso. Não falou em tirar barreiras"
PAULO SKAF
presidente da Fiesp
A avaliação de empresários brasileiros colhida na reunião de CEOs e no almoço oferecido pela presidente Dilma Rousseff ao presidente Barack Obama no Itamaraty, no sábado, é a de que houve avanço, mas não se podia esperar o fechamento de grandes acordos nem queda de barreiras durante a visita.
"É um fórum que começa a ganhar volume, "momentum", muito positivo", disse o empresário Josué Gomes da Silva, da Coteminas (do setor têxtil), presidente pelo lado brasileiro do fórum.
Além da Coteminas, participaram do encontro reservado com os presidentes Dilma e Obama, antes do almoço, dez CEOs de cada país.
Do Brasil, estavam os principais executivos da Petrobras, Vale, Gerdau, Odebrecht, Camargo Corrêa, Cutrale, Embraer e Stefanini (de tecnologia da informação).
José Ermírio de Moraes, da Votorantim, havia confirmado presença, mas não pôde comparecer. Do lado norte-americano, estavam: Citibank, Coca-Cola, GM, Intel e Motorola, entre outras.
Para o presidente da Coteminas, "agora podemos avançar em questões como barreiras, a bitributação e a suspensão do visto".
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, destacou, como outros empresários, o tratado de cooperação econômica e comercial (Teca, na sigla em inglês), que cria uma comissão bilateral para questões de bitributação.
"Temos agora que discutir cotas de produtos brasileiros, em substituição a produtos chineses. Fiquei confiante [no avanço na pauta]."
O secretário de Comércio americano, Gary Locke, e o presidente do Eximbank, Fred Hochberg, foram à Fiesp ontem, logo cedo.
Hochberg foi tratar da linha de US$ 1 bilhão para obras de infraestrutura e investimentos para os eventos esportivos que o país vai sediar, segundo Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
"Precisamos que a taxa de rejeição de vistos para brasileiros caia para conseguirmos a suspensão [da exigência]"JOSUÉ GOMES DA SILVA
presidente da Coteminas e do fórum de CEOs
"Não temos só suco e etanol, mas muito a exportar para ao menos equilibrar o comércio entre os dois países"
ROBSON BRAGA DE ANDRADE
presidente da CNI
"Obama se mostrou muito simpático, mas está interessado em mais empregos em seu país. E nós, no nosso. Não falou em tirar barreiras"
PAULO SKAF
presidente da Fiesp
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