Usinas podem produzir novos 1.000 MW/ano de bioeletricidade
Estudo elaborado pelo Comitê de Bioeletricidade do CEISE Br - Centro
Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis mostra
que das 438 usinas sucroenergéticas brasileiras, pouco mais de 100
fornecem eletricidade para o sistema elétrico. Há, entretanto, potencial
de inserção anual de pelo menos 1.000 MW/ano, o que representaria 10.000
MW de potência instalada na matriz energética do nosso país em 2015, contra os atuais 6.000 MW.
O estudo foi entregue ao ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, na
última quinta-feira pelo presidente da ÚNICA - União da Indústria da
Cana-de-Açúcar, Marcos Jank, e ao secretário de Energia do Governo do
Estado de São Paulo, José Anibal, nesta segunda-feira, pelo presidente do
CEISE Br, Adézio Marques, em audiência da qual também participou o
deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP).
Adézio Marques se reuniu com o secretário José Anibal para, em nome da
cadeia produtiva sucroenergética, agradecer a iniciativa do Governo do
Estado de São Paulo de desonerar o ICMS para novos projetos de cogeração
de energia elétrica a partir do bagaço e palha da cana. O secretário
confirmou que o governo paulista planeja estimular que o volume de
bioeletricidade alcance 5 mil MW até 2014, contra os atuais 2.000MW
produzidos por 54 usinas.
Da audiência com o secretário José Anibal também participaram o prof.
Zilmar José de Souza (Coordenador do Comitê de Bioeletricidade do CEISE Br
e Gerente de Bioeletricidade da ÚNICA), José Américo Rubiano (Coordenador
do Comitê de Serviços do CEISE Br, Eduardo Biagioli F. Peres (membro do
Comitê de Bioeletricidade do CEISE Br) e o jornalista Ronaldo Knack
(Assessor de Assuntos Institucionais e Governamentais do CEISE Br).
DESAFIOS
No estudo feito pelo CEISE Br, são feitas quatro propostas básicas para
que a bioeletricidade possa ser viabilizada de fato e de direito e ocupe
lugar de destaque na matriz energética nacional:
- Medidas direcionadas a reduzir o custo do capital e da carga tributária
na implementação dos projetos de "retrofit" e também de uso da
palha/vinhaça que requerem significativos investimentos em caldeiras,
turbogeradores, equipamentos mais eficientes de processo, equipamentos de
recuperação e processamento da palha e conexão ao sistema elétrico.
- Devem ser implementadas medidas de incentivo ao uso da palha/vinhaça,
através do reconhecimento nos modelos de preço no Ambiente de Contratação
Regulada (ACR) do custo adicional da energia gerada com estas biomassas,
quando comparada à energia gerada com bagaço.
- Direcionamento de metodologia de cálculo de preços em leilões e
regulamentações que promovam uma maior utilização da bioeletricidade,
favorecendo sua utilização frente às energias fósseis, ou mesmo energia
hidráulica com grandes áreas inundadas, favorecendo também a implantação
da geração distribuída e próxima às regiões de consumo.
- Prover recursos aos centros de tecnologia, fabricantes e universidades
para o desenvolvimento, construção e teste de equipamentos voltados ao
recolhimento e processamento da palha e da utilização da vinhaça.
O estudo também propõe as seguintes ações para superar os desafios e
atingir o desafio de inserção anual de novos 1.000MW/ano de
bioeletricidade à matriz energética brasileira: estímulo à comercialização
da bioeletricidade; mitigar a barreira do custo de conexão à rede de
energia para as usinas existentes e promover o planejamento da conexão à
rede de energia para as novas usinas; promoção de ajustes tributários para
a bioeletricidade; prover linhas de financiamento oficiais para a
bioeletricidade e estimular a inovação e o desenvolvimento tecnológico
Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis mostra
que das 438 usinas sucroenergéticas brasileiras, pouco mais de 100
fornecem eletricidade para o sistema elétrico. Há, entretanto, potencial
de inserção anual de pelo menos 1.000 MW/ano, o que representaria 10.000
MW de potência instalada na matriz energética do nosso país em 2015, contra os atuais 6.000 MW.
O estudo foi entregue ao ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, na
última quinta-feira pelo presidente da ÚNICA - União da Indústria da
Cana-de-Açúcar, Marcos Jank, e ao secretário de Energia do Governo do
Estado de São Paulo, José Anibal, nesta segunda-feira, pelo presidente do
CEISE Br, Adézio Marques, em audiência da qual também participou o
deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP).
Adézio Marques se reuniu com o secretário José Anibal para, em nome da
cadeia produtiva sucroenergética, agradecer a iniciativa do Governo do
Estado de São Paulo de desonerar o ICMS para novos projetos de cogeração
de energia elétrica a partir do bagaço e palha da cana. O secretário
confirmou que o governo paulista planeja estimular que o volume de
bioeletricidade alcance 5 mil MW até 2014, contra os atuais 2.000MW
produzidos por 54 usinas.
Da audiência com o secretário José Anibal também participaram o prof.
Zilmar José de Souza (Coordenador do Comitê de Bioeletricidade do CEISE Br
e Gerente de Bioeletricidade da ÚNICA), José Américo Rubiano (Coordenador
do Comitê de Serviços do CEISE Br, Eduardo Biagioli F. Peres (membro do
Comitê de Bioeletricidade do CEISE Br) e o jornalista Ronaldo Knack
(Assessor de Assuntos Institucionais e Governamentais do CEISE Br).
DESAFIOS
No estudo feito pelo CEISE Br, são feitas quatro propostas básicas para
que a bioeletricidade possa ser viabilizada de fato e de direito e ocupe
lugar de destaque na matriz energética nacional:
- Medidas direcionadas a reduzir o custo do capital e da carga tributária
na implementação dos projetos de "retrofit" e também de uso da
palha/vinhaça que requerem significativos investimentos em caldeiras,
turbogeradores, equipamentos mais eficientes de processo, equipamentos de
recuperação e processamento da palha e conexão ao sistema elétrico.
- Devem ser implementadas medidas de incentivo ao uso da palha/vinhaça,
através do reconhecimento nos modelos de preço no Ambiente de Contratação
Regulada (ACR) do custo adicional da energia gerada com estas biomassas,
quando comparada à energia gerada com bagaço.
- Direcionamento de metodologia de cálculo de preços em leilões e
regulamentações que promovam uma maior utilização da bioeletricidade,
favorecendo sua utilização frente às energias fósseis, ou mesmo energia
hidráulica com grandes áreas inundadas, favorecendo também a implantação
da geração distribuída e próxima às regiões de consumo.
- Prover recursos aos centros de tecnologia, fabricantes e universidades
para o desenvolvimento, construção e teste de equipamentos voltados ao
recolhimento e processamento da palha e da utilização da vinhaça.
O estudo também propõe as seguintes ações para superar os desafios e
atingir o desafio de inserção anual de novos 1.000MW/ano de
bioeletricidade à matriz energética brasileira: estímulo à comercialização
da bioeletricidade; mitigar a barreira do custo de conexão à rede de
energia para as usinas existentes e promover o planejamento da conexão à
rede de energia para as novas usinas; promoção de ajustes tributários para
a bioeletricidade; prover linhas de financiamento oficiais para a
bioeletricidade e estimular a inovação e o desenvolvimento tecnológico
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