"Não seremos mais aquele país que dirá não aos juros baixos", afirmou Dilma Em discurso, presidente Dilma Rousseff defende medidas protecionistas no combate à crise. A presidente Dilma Rousseff defendeu mecanismos de proteção à indústria, como a recente elevação do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para os importados, como a melhor forma de assegurar a estabilidade econômica durante as turbulências internacionais. "Queremos competir, mas não podemos deixar que nossa competitividade seja manchada por mecanismos cambiais ou financeiros de economias em crise. Nós podemos usar o protecionismo como instrumento de desenvolvimento", disse no evento "A construção de um Brasil competitivo", realizado hoje na capital paulista. A presidente destacou que o Brasil está mais preparado para enfrentar a crise do que em 2008, mas que não deve repetir os erros do passado. "Temos uma estrutura financeira bem regulamentada, R$ 350 bilhões em reservas e R$ 420 bilhões em depósitos compulsórios. Não seremos mais aquele país que dirá não aos juros baixos", afirmou. "Enquanto a deflação ameaça a economia mundial e a crise ganha maiores proporções, dessa vez vamos aproveitar. Temos as condições para reiniciar um ciclo de redução dos juros graças ao compromisso com o reajuste fiscal", complementou. Ela destacou que a avaliação do governo não é de que "desta vez" o país está imune ao que acontece lá fora. "É preciso continuar defendendo nossos empregos e exigindo que a indústria utilize mais produtos nacionais na cadeia. Essa é a nossa oportunidade de conquistar o lugar de destaque que merecemos no mundo", ressaltou. Como medidas que incentivam investimentos em competitividade por parte da iniciativa privada, Dilma destacou o PSI, do BNDES, que deverá inserir R$ 75 bilhões em créditos para aquisição de bens de capital, além da ampliação do Super Simples e desoneração da folha de pagamento de alguns setores, como o têxtil. "Por muitos anos investimos sem pensar no longo prazo e comprometemos diversos outros setores em detrimento da infraestrutura. Passamos de uma taxa de investimentos de 1,6% do PIB em 2006 para 3,27% em 2010 e vamos manter aportes por meio do PAC. Entretanto, precisamos de mais participação do setor privado para crescer", disse.
Em discurso, presidente Dilma Rousseff defende medidas protecionistas no combate à crise.
A presidente Dilma Rousseff defendeu mecanismos de proteção à indústria, como a recente elevação do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para os importados, como a melhor forma de assegurar a estabilidade econômica durante as turbulências internacionais.
"Queremos competir, mas não podemos deixar que nossa competitividade seja manchada por mecanismos cambiais ou financeiros de economias em crise. Nós podemos usar o protecionismo como instrumento de desenvolvimento", disse no evento "A construção de um Brasil competitivo", realizado hoje na capital paulista.
A presidente destacou que o Brasil está mais preparado para enfrentar a crise do que em 2008, mas que não deve repetir os erros do passado.
"Temos uma estrutura financeira bem regulamentada, R$ 350 bilhões em reservas e R$ 420 bilhões em depósitos compulsórios. Não seremos mais aquele país que dirá não aos juros baixos", afirmou.
"Enquanto a deflação ameaça a economia mundial e a crise ganha maiores proporções, dessa vez vamos aproveitar. Temos as condições para reiniciar um ciclo de redução dos juros graças ao compromisso com o reajuste fiscal", complementou.
Ela destacou que a avaliação do governo não é de que "desta vez" o país está imune ao que acontece lá fora. "É preciso continuar defendendo nossos empregos e exigindo que a indústria utilize mais produtos nacionais na cadeia. Essa é a nossa oportunidade de conquistar o lugar de destaque que merecemos no mundo", ressaltou.
Como medidas que incentivam investimentos em competitividade por parte da iniciativa privada, Dilma destacou o PSI, do BNDES, que deverá inserir R$ 75 bilhões em créditos para aquisição de bens de capital, além da ampliação do Super Simples e desoneração da folha de pagamento de alguns setores, como o têxtil.
"Por muitos anos investimos sem pensar no longo prazo e comprometemos diversos outros setores em detrimento da infraestrutura. Passamos de uma taxa de investimentos de 1,6% do PIB em 2006 para 3,27% em 2010 e vamos manter aportes por meio do PAC. Entretanto, precisamos de mais participação do setor privado para crescer", disse.
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