A Petrobras e a dinamarquesa Novozymes firmaram acordo de parceria para desenvolver uma rota para produção de biocombustíveis de segunda geração.
O objetivo é a produção de etanol a partir da ação de enzimas do bagaço de cana-de-açúcar. O acordo abrange o desenvolvimento de enzimas e de processos de produção de etanol celulósico.
A Petrobras confirmou a assinatura do contrato de parceria. A companhia nega tratar-se de uma nova rota, segundo afirmou por meio de sua assessoria.
"O acordo é para otimização de enzimas que a Petrobras já tem."
O Brasil é o maior produtor mundial de cana, com uma capacidade de extração de cerca de 600 milhões de toneladas por ano. Hoje, a produção de etanol é de cerca de 27 bilhões de litros.
A tecnologia de bagaço pode impulsionar a produção de etanol do país em cerca de 40%, sem aumento da cultura, segundo a Novozymes, que tem fábrica no Paraná.
A Petrobras realiza pesquisas de conversão de bagaço de cana-de-açúcar em etanol por meio de processos bioquímicos desde 2006.
A Novozymes, por sua vez, faz pesquisas com enzimas para tornar o processo economicamente viável. As enzimas quebram resíduos, como palha de milho e bagaço de cana, que são fermentados para fazer etanol.
"A Novozymes tem outros projetos no Brasil na área de química renovável, biogás e biodiesel, além de parcerias com empresas líderes nos EUA, China e Europa", disse Poul Andersen, diretor de bioenergia da companhia.
Fonte: Folha On Line
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