Para Plínio Nastari, presidente da Datagro Consultoria, a redução é desnecessária porque o setor está importando etanol para equilibrar o abastecimento
29 de agosto de 2011 | 20h 49
A redução da mistura de anidro na gasolina de 25% para 20% a partir de primeiro de outubro, anunciada hoje pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, deve criar novas incertezas no setor de combustíveis, de acordo com especialistas do setor sucroalcooleiro. De acordo com Plínio Nastari, presidente da Datagro Consultoria, a redução é desnecessária porque o setor está importando etanol para equilibrar o abastecimento. "Esta importação de etanol não traz ônus fiscal para o país porque o etanol internacional está mais barato que o do mercado interno, o que não acontece com a gasolina que a Petrobras vai ter que importa a mais", disse o executivo.
Para uma fonte do setor que não quis se identificar, a redução do anidro trará incertezas para o setor quanto ao abastecimento e preço. Para esta fonte, um novo patamar de equilíbrio terá que ser buscado, o que provocará incertezas em relação a preço e também à oferta de gasolina, que terá que ser maior por parte da Petrobras.
Para o presidente da Renuka do Brasil, Humberto Farias, de alguma forma a redução já era esperada pelo setor em função da forte quebra de cana registrada este ano, com a safra devendo ficar abaixo das 500 milhões de toneladas no Centro-Sul. Farias disse que a oferta e demanda do etanol estão sendo monitorados e uma decisão de redução pode ter vindo deste monitoramento. Ele acredita, contudo, que assim que um volume maior de cana estiver disponível, a mistura volta a subir.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), Alísio Vaz, o setor de distribuição está avaliando as consequências da medida. "Acredito que a maior preocupação neste momento é como a Petrobras irá conseguir esta gasolina extra", disse.
Para uma fonte do setor que não quis se identificar, a redução do anidro trará incertezas para o setor quanto ao abastecimento e preço. Para esta fonte, um novo patamar de equilíbrio terá que ser buscado, o que provocará incertezas em relação a preço e também à oferta de gasolina, que terá que ser maior por parte da Petrobras.
Para o presidente da Renuka do Brasil, Humberto Farias, de alguma forma a redução já era esperada pelo setor em função da forte quebra de cana registrada este ano, com a safra devendo ficar abaixo das 500 milhões de toneladas no Centro-Sul. Farias disse que a oferta e demanda do etanol estão sendo monitorados e uma decisão de redução pode ter vindo deste monitoramento. Ele acredita, contudo, que assim que um volume maior de cana estiver disponível, a mistura volta a subir.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), Alísio Vaz, o setor de distribuição está avaliando as consequências da medida. "Acredito que a maior preocupação neste momento é como a Petrobras irá conseguir esta gasolina extra", disse.
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